sábado, 6 de novembro de 2010
Site Que Eu Recomendo Por Boas Trocas de Opiniões
sábado, 30 de outubro de 2010
Concurso Chopin Internacional de Piano na Polônia
sábado, 4 de setembro de 2010
CUSSY DE ALMEIDA
sábado, 20 de março de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Concurso Internacional de Piano 2012 em Leeds
sábado, 5 de dezembro de 2009
Sophia Gulak Primeiro Prêmio Veja o Currículo e Ouça
domingo, 8 de novembro de 2009
MARTHA ARGERICH E RICCARDO CHAILLY ÓTIMOS NO Nº 3 DE RACHMANINOFF
domingo, 12 de julho de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
VIVALDI OU SÃO CAETANO?
segunda-feira, 27 de abril de 2009
PAGANINE JOGANDO TENIS E TOCANDO EM CÂMARA LENTA
quarta-feira, 22 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
BRAHMS SONATA
sábado, 4 de abril de 2009
domingo, 29 de março de 2009
Caiu na Rede é Peixe | P. Q. P. Bach#comment-18411
sábado, 28 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
YouTube - Jacqueline du Pré - Forellenquintett
terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
John Cage (1912-1992): 4`33 | P. Q. P. Bach#comment-16186#comment-16186#comment-16186
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
John Cage (1912-1992): 4`33 | P. Q. P. Bach#comments#comments#comments
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
John Cage (1912-1992): 4`33 | P. Q. P. Bach#comment-15783#comment-15783#comment-15783
J. S. Bach (1685-1750): Várias obras para teclado com… ahhhh | P. Q. P. Bach#comment-15785
sábado, 7 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Hector Berlioz (1803-1869): Nuits d’été / Manuel de Falla (1876-1946) - El Amor brujo / - Harmonia Mundi - 50 years of music exploration - CD 25 de 29 | P. Q. P. Bach#comment-11038
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Hector Berlioz (1803-1869): Nuits d’été / Manuel de Falla (1876-1946) - El Amor brujo / - Harmonia Mundi - 50 years of music exploration - CD 25 de 29 | P. Q. P. Bach#comment-11014
sábado, 1 de novembro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
eventos
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
A HISTÓRIA DO PIANO, ÉPOCAS, CONTRUTORES E VIRTUOSIS
É de Carl Phillpp Emanuel Bach a opinião sequinte que pode ser encontrada em sua importante obra didática "Ensaio sobre a maneira de tocar sobre teclados":
- "O Piano Forte é um instrumento mais recente. Ele possui muitas qualidades sonoras quando é sólido e bem construído. Tem boa sonoridade quando tocado em solo ou em pequenos conjuntos. Contudo, tocá-lo requer um estudo atento, trabalho este que não se encontra livre de dificuldades. Eu acredito que o Clavicorde, com exceção da debilidade do som, participa dos atrativos do Piano Forte e possui, além disto, as características do vibrato e do portato que eu obtenho acrescentando pressão depois de cada ataque".
Na realidade, o novo instrumento, ainda em fase de aperfeiçoamento, apresentava sérias dificuldades para os "cembalistas" e "clavicordistas" os quais ainda não dispunham dos meios necessários à solução dos problemas sonoros e psicológicos necessários a sua execução.
Por esta razão, a coexistência desses instrumentos com o Piano durou quase um século apesar dos compositores do período conhecido como Rococó (entre os quais figuravam filhos de J.S.Bach) darem maior atenção ao novo instrumento e servirem de ponte para a exploração do mesmo, tanto pelos fabricantes quanto pelos músicos do Período Clássico.
Disso resultou que nas primeiras Sonatas de Haydn pode-se ler que elas são destinadas ao Clavicembalo ou ao Piano Forte.
Da mesma forma, nos documentos existentes sobre Mozart e, sobretudo, em suas geniais aplicações musicais, pode-se observar a adoção de técnicas de escritura direcionadas ao domínio da expressividade e da virtuosidade do Piano-Forte.
Beethoven.
Em sua época, o Piano já se tinha tornado mais musicalmenmte sonoro, possibilitando maior diversidade nas combinações de diferentes timbres apesar de continuar sendo muito inferior aos Pianos de nossos dias.
Por falar em Piano e em Beethoven, ele possuiu um estranho Piano Erard que tinha quatro pedais. Os pedais eram os seguintes:"una corda", "piano"- moderador de intensidade- "ressonância" e "alaude".O pedal de ressonância era dividido em duas partes: uma delas levantava os abafadores dos sons mais graves; a outra parte os dos mais agudos. Por suas anotações, parece que Beethoven não apreciava muito essa novidade nos abafadores. Porém, foi esse Piano Erard que nos traz à compreensão que, a partir da Sonata Op53, as obras para piano de Beethoven foram compostas tendo em vista a sonoridade mais diversificada e mais forte do Erard com relação a dos Pianos Vienenses que ele possuía anteriormente.
Efetivamente, é possível que Beethoven tenha encontrado no Erard o instrumento que lhe permitiu desenvolver um virtuosismo que já não mais era voltado para os salões aristocráticos de então e sim para os espaços mais amplos dos teatros.
Beethoven era um bom pianista. Tinha muito concorrentes de igual envergadura e, mesmo, de maior pique. De fato, sua genialidade era, sem dúvida, a de Compositor.
O grande pesquisador do Período Clássico! ...extremamente ligado aos efeitos sonoros possíveis de serem obtidos do novo instrumento e, também, à busca dos meios técnicos de realizá-los.
É evidente não ser desprezível o fato de a harpa metálica do piano, bem como o escapamento duplo dos martelos só terem entrado em linha de fabricação em 1830.
Efetivamente, podemos ter uma idéia e mesmo a comprovação prática de como eram muito mais pobres as sonoridades dos pianos com harpa de madeira, que não resistiam as pressões de toneladas originadas do ajustamento do encordoamento atual. Da mesma forma, podemos testar como eram difíceis as sucessões de notas repetidas, tão a gosto dos músicos do período Rococó que provavelmente, também por isto, preferiam usar Cêmbalos e Clavicordes.
Sim! É possível tanto imaginar quanto constatar tudo isto.
Mas a superioridade de Beethoven estava, justamente, em antever e buscar, na Caixa de Pandora de seu subconsciente, os "insight" dos verdadeiros Gênios.
Vemos, portanto, como é importante (e pesquisadores se voltam para o assunto) buscar as razões pelas quais, das Sonatas de Beethoven, apenas a Op. 101 parece haver sido executada em público, em Viena, durante sua vida. Sequer ele próprio as executou em público.
Muito estranho, não?
Aliás, em seu repertório de pianísta, praticamente não figuravam obras para Piano solo.
Também é importante pesquisar as razões pelas quais as indicações de metrônomo de Beethoven são, muitas vezes, consideradas rápidas demais inclusive por grandes pianistas da atualidade. É importante porque, apesar de apreciar bastante a sonoridade mais possante do Erard (e mais tarde do eficiente e poderoso Broadwood com o qual compôs a transhumana Hmmerklavier) Beethoven não apreciava o excesso de virtuosismo. Isto tranparece claro em uma de suas cartas datada de 16 de julho de 1823, ao recusar a encomenda que lhe foi feita para que ele compusesse um "Allegro Di Bravura". Para recusá-la Beethoven escreve:
- "Devo dizer francamente que não sou muito amigo dessas coisas. Elas requerem demasiado, efetivamente demasiado mecanismo. Pelo menos as que eu conheço".
É interessante notar que Beethoven não se acanhava de designar tais formas e meios de compor como "essas coisas".
Por falar em Allegro di Bravura nos ocorre que a nomenclatura das formas musicais e a denominação específica de cada obra oferecem pistas sobre a dimensão exata dos tipos e das características das músicas que despertavam (e continuam a despertar) grande interesse do público em geral. Efetivamente, bem mais terríveis do que os Allegro di Bravura, recusado por Beethoven como sendo "essas coisas" deveriam ser as "Batalhas" que alcançaram até os tempos de Liszt.
As Batalhas eram amontoados de peças curtas para piano, misturadas a lamentações pelos mortos, imitações de tiros de fuzis e de canhões, hinos nacionais, marchas e cavalgadas, cantos de ação de graças, gemidos de agonizantes, coros de diversas naturezas, etc. etc. etc.
Pelos nomes, mesmo sem as ouvir, podemos avaliar a música que continham e compreender por que razão o grande Robert Schumann idealizou a batalha mais nobre e permanente dos "Companheiros de Davi contra os Filisteus".
Vejamos alguns nomes daquelas inacreditáveis Batalhas:
- "A Batalha de Praga", de F. Koczvara publicada em 1788 e republicada um sem número de vezes sendo citada por Mark Twain, setenta anos depois, como sendo sua obra musical favorita.
- "O Assédio de Jericó", de J. Vogler
- "A Batalha Naval e Completa Derrota da Grande Frota Holandesa", de Dussek
- "A Batalha de Trenton - Sonata Histórica", de J. Hewitt
- "A Batalha de Würzburg" de Vanhall
- "A Batalha de Navarino", de V. Dourlen
- "A Batalha deo Lago de Champlain", de F. Masie
...e um sem número de outra Batalhas e mais Batalhas...
Nesse tipo de música imitativa, Daniel Steinbelt, sempre atento aos efeitos virtuosísticos do Piano, fez enorme sucesso com uma "Tempestade" que nada deixava a dever aos furacões ou tsunami que assolam o mundo.
Foi em torno desta mesma época que as Academias estavam surgindo.
As Academias eram apresentações públicas que duravam 6 ou 7 horas.
Nessas apresentações, o Pianista Virtuosi devia sempre tocar um Concerto para Piano e Orquestra e, em seguida, fazer improvisações sobre um tema que lhe era dado na hora, pelo irriquieto público de então (que não era o mesmo dos salões aristocráticos e da alta burguesia já existente).
Nas Academias, os pianistas compositores-virtuosi de habilidades fantásticas, ainda não conseguiam apresentar-se sozinhos, uma vez que o público exigia a participação de outros instrumentistas e cantores e, ainda, a da orquestra.
Compreende-se, então, que a parte da Orquestra deveria ser extremamente simples e que o Pianista Principal deveria levar em conta a necessidade de uma escritura muito complexa e completa para o piano, retirando da orquestra qualquer partilha no discurso musical.
A tendência, portanto, era a de fazer o piano soar em toda a extensão do teclado tentando substituir, assim, o espectro sonoro da Orquestra. Era freqüente, nos cidades menores que não dispunham de meios para terem uma orquetra, que esta fosse "ad libitum". Aliás, isto alcançou até mesmo Chopin, cujo belíssimo "Andante Spianato e Grande Polonaise" pode ser executado com ou sem Orquestra, havendo diversos outro exemplos que um simples folhear de cartazer de divulgação da época registram facilmente.
É bem provável que, um pouco mais tarde, tenha sido este um dos ideais de Franz Liszt (que, evidentemente, tinha muito maior bagagem musical, domínio do instrumento e genialidade que esses compositores de Batalhas (se não me falha a memória ele mesmo compos uma) o qual, igualmente, embarcou em uma ilusão inatingível:
prescindir da orquestra e adotar o piano trabalhado em todas a sua extensão e possibilidades sonoras como seu substituto.
Ah! Os cantos das sereias... ...realmente atraem de forma compulsiva...
Com certeza isto tem o significado indubitável de explorar, ao máximo, a máquina, deixando de lado a concretização da individualização dos timbres o que significa enorme quantidade de expressividade simplesmente eliminada, exigindo, contudo, uma virtuosidade alucinante.
Contudo... ...voltemos às Academias.
Nessas, de fato, o público estava ali totalmente disposto a aplaudir o Pianista Virtuosi. Mas, igualmente, o fato de ele não poder apresentar-se sozinho indica que o público ainda não o tinha colocado no Altar.
A Música de Câmera, da mesma forma, perdeu o caráter de Câmera. Cada um dos instrumentistas era "o principal". A estrutura virtuosística para cada um deles eliminava a idéia de colaboração na obtenção de um objetivo comum.
Ao contrário, a idéia de competição era evidente. Efetivamente, era a regra.
Bem... ...mas... ...na época não havia televisão, não é mesmo?
Bem... ...ainda nem na décima parte do tema delineado e vejo que não da para publicar no blog.
Mas... ...de qualquer forma deve servir para um livro que talvez eu venha a preparar e, quem sabe, talvez consiga publicar. Também pode servir a algum curioso ou mesmo estudioso que nele venha e encontrar respostas para algumas dúvidas ou idéias.
Obrigado pela paciência se conseguiram ler.
Se encontrarem partes que achem interessantes ou da qual divirjam ou tenham dúvidas, façam comentários ou enviem questionamentos os quais serão publicados e respondidos.
Confio no critério dos amigos para fazê-lo. Obrigado.
Um grande abraço.
Edson